Resenha critica do livro "A luneta Magica"
Joaquim Manuel de Macedo nasceu em Itaboraí em 1820. Em 1844 formou-se em Medicina
no Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação
daquele que viria a ser seu romance mais
conhecido, A Moreninha, que lhe deu fama e
fortuna imediata.
Macedo também atuou decisivamente na política, tendo
militado no Partido
Liberal, servindo-o
com lealdade e firmeza de princípios, como o provam seus discursos
parlamentares, conforme relatos da época. Durante a sua militância
política foi deputado provincial (1850, 1853, 1854-1859) e deputado geral
(1864-1868 e 1873-1881). Nos últimos anos de vida padeceu de problemas mentais,
morrendo pouco antes de completar 62 anos.
A obra conta a historia de um garoto chamado Simplício que
ficou órfão aos 12 anos e vive com um homem chamado Américo, um dia ele é
convocado para participar de um júri, assim conhecendo o Sr. Nunes que disse
que poderia ajudar no problema de miopia dele, indicando um gravador de vidros
chamado Reis.
Reis fala para procurar um mágico Armênio, que após um
ritual ele entrega uma luneta para Simplício, mas a luneta deveria ser usada
com cautela pois se olhasse diretamente para um objeto ou pessoa iria ver o mal
delas e se ficasse 13 minutos ele iria ver seu futuro e a luneta se
autodestruía.
Simplício ignorando as advertências dadas pelo Armênio
começa a ver o mal nas pessoas, assim se sente que não pode confiar em ninguém,
um mês depois começam a pensar que ele estava louco. Então ele decide destruir
a luneta olhando em um espelho, vendo seu próprio mal e a luneta se despedaçou
antes mesmo dele ver seu futuro.
Após algum tempo sem a luneta ele decide ir atrás de
Armênio, que da para ele uma luneta que em vez de ver o mal nas pessoas ele vê
a bondade se fixada em 3 minutos. Sem escutar o mago Simplício começa a ver a
bondade em todos, se apaixonando por quase todas as mulheres. Frustrado
Simplício decide se suicidar e destruir a luneta, mas no ultimo instante Reis e
Armênio explica para ele que ninguém é perfeito, que todos possuem um lado
maldoso e um lado bondoso, após Armênio
entrega uma ultima luneta, a luneta do bom senso.
O livro é muito interessante, pois mostra que ninguém
no mundo é perfeito, mostra que se uma pessoa é somente bondosa ou somente
maldosa ela iria fazer com que as pessoas ficassem decepcionadas com elas.
A obra chama muito a atenção nos leitores a partir de
sua história principal, mas não possui um grande poder para prender a pessoa no
livro, pois seus dramas são fracos e com poucas tragédias ou que faça o leitor
discutir com ele mesmo o que o autor da para ele.
Resenha feita pelo aluno Rafael Dias Moraes
Resenha feita pelo aluno Rafael Dias Moraes
2 comentários
Américo é seu irmão,não um homem qualquer que Simplício vive, o mago, no caso, nao se chama Armênio, é citado apenas como armênio, por sua nacionalidade, isso fica explícito no livro. Sei que é uma literatura rebuscada, e exige atenção ou um bom dicionário ao lado, mas não se pode passar por fatos importantes dessa forma.
Outra coisa, dizer que o livro é interessante e logo abaixo dizer que não prende é uma incoerência tamanha, respeito sua opinião, mas acho que deveria escolher uma. Eu achei um livro denso e fantástico, mas é preciso conhecimento maior para entender o drama do personagem, coisa que talvez um estudante ainda não tenha. Boa noite.